terça-feira, 27 de dezembro de 2011

E lá vem 2012...

Um texto simples e que explica a fascinação que temos da listinha de início de ano, dos planos, dos votos e tudo mais. Não que não seja verdadeiro, é sim, e muito.

E fica meus votos de um 2012 ESPETACULAR!


"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, 
a que se deu nome de ano, foi um indivíduo genial. 
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pra adiante vai ser diferente."
Carlos Drummond de Andrade 



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cadê a boa grande ideia?

Conversando com meu marido, a pergunta foi: porque não temos uma grande ideia que nos faria ricos? Assim como Steve Jobs teve várias, Einstein e tantos outros. Assim como quem inventou o lacre dos refrigerantes ou os saquinhos plásticos que conservam alimentos na geladeira, os que inventaram a fita adesiva, o aspirador de pó, o airbag e todas as coisas que são indispensáveis hoje em nosso dia-a-dia.


Poxa, uma ideiazinha apenas, que custa né?


Ultimamente tenho "cavucado" no fundo da imaginação e criatividade algo para ganhar meu próprio dinheirinho. É, ser empreendedora. Mas não é fácil não. Tudo que você imagina já tem um milhão de pessoas fazendo igual, melhor e há mais tempo. Concorrência "braba".


Tenho lido, pesquisado, faço contas, peso o que tenho hoje com o que gostaria. O que eu gostaria REALMENTE era de ganhar uma destas mega-senas "acumuladaças"! Imagina?!


10 coisas que eu imagino que faria primeiro:


1º Conferiria 100 vezes os números;
2º Desmaiaria;
3º Gritaria, gargalharia e falaria muitos palavrões ao mesmo tempo;
4º Transaria muito para comemorar;
5º Não dormiria;
6º Faria plantão na frente da Lotérica para receber o rico dinheirinho;
7º Aplicaria grande parte, faria seguro de vida e levaria minha carta de demissão feliz da vida ao meu chefe;
8º Sairia 6 meses em busca do sol e 6 meses em busca do frio em qualquer lugar deste mapa mundi;
9º Gritaria, gargalharia e falaria muitos palavrões ao mesmo tempo, novamente;
10º Planejaria minha aposentadoria;


Depois eu penso de novo e acho que não seria bem assim... Passaria pela minha cabeça que o mundo sabe e que os homens maus iriam me matar para roubar o dinheiro, que parentes brotariam de todos os lados para lembrar que é "da família", que surgiriam vários amigos via Skype, Facebook, Linkedin, Orkut e tudo que tem gente relacionada por aí com boas segundas intensões... E que viveria com medo e desconfiada e sumiria do meu país.


Muita coisa para administrar. Nem preciso de todo este dinheiro mesmo! Queria só um "ratito más" do que tenho hoje... talvez mais alguns sapatos e roupas, uma casa maior, dois filhos, um cachorro fofo, mais sol que chuva e tempo... É pedir demais?


Pois eu preciso ter esta ideia genial. Meta.Foco.



sábado, 22 de outubro de 2011

E lá vamos nós...

We're go again!

Acho que é o terceiro ou quarto blog que inicio. Sempre parou ou deixo pra lá pois o tempo fez com que eu os deixassem para lá, ou eu tinha mais tempo, afinal. Porém, sempre divulgava, indicava aos amigos, amava os comentários. Agora não mais o farei.

Não por que sou chata, antisocial ou coisa parecida, mas se encontrarem e comentarem: legal. Se não, tudo bem também. Hoje é mais uma válvula de escape, ou uma nostalgia em que eu mais gostava de escrever que de ler, onde eu mais gostava de parecer intelectual do que realmente ser. Coisas de uma juventude que mudou em mim. E eu considero para melhor.

A chamada "maturidade", essa tal coisa que sempre há de chegar nas pessoas. E ser maduro não é ser adulto. Tem muitos adultos infantis. E tem muitos jovens maduros, enfim. Existem dias em que desejaria ter a responsabilidade de quando era criança: brincar. Não existiam os bê-a-bás da vida profissional, a competitividade acirrada, nem a busca de um salário sempre melhor, pois parece que nunca está suficiente né? A busca era de uma nota boa no colégio, do presente esperado no aniversário, do final de semana no parque e coisas tão simples como o pirulito de coração ou o que deixava a língua azul.

Saudade de escrever, de ver as palavras pensadas aparecerem letra a letra na telinha de 14 polegadas e barulhinhos de "tec tec tec tec tec". Mas não são palavras de pensamentos respondendo emails dos clientes me cobrando sem parar, e sim, de bobeiras que podem virar idéias...

E lá vamos nós novamente: eu e o blog.


Ouvindo: Ana Carolina - Entreolhares